Conhecemo-nos há muito tempo – porém, hoje que sigo os
teus textos, penso que não te conheço tanto assim.
Lembro-me de te ter conhecido no meio de muitas outras pessoas, através de um
amigo em comum. Foi numa época complicada da minha vida, na altura, eu ainda era
uma miúda – e no meio de tanta gente, era contigo que me dava vontade de rir
das coisas mais parvas – muitas das vezes era contigo que desanuviava no final
de um dia pesado, porque bastava um olhar e podíamos rir horas a fios de tudo e
principalmente de nada.
Na minha inocência, eras uma pessoa feliz – do alto dos meus 17aninhos – rir,
significava ser feliz. Depois a vida levou-me a sumir, foram muitos anos a
andar por outros caminhos – a aprender, quase sempre da pior maneira possível –
a crescer.
E hoje, nem sempre te vejo – mas leio-te sempre com a maior das atenções e
apercebo-me de como as pessoas não são aquilo que parecem, nem aquilo que
transmitem – já me ensinas-te algo.
Por incrível que possa parecer, nunca me senti tão próxima de ti – como desde
que sigo os teus blogs. E aquilo que eu mais desejo é que um dia possas rir tanto
através do teu blog, como quando estamos juntos no café, como quando estávamos juntos,
horas a fio, na rua…
Mereces o melhor – descrente e pessimista como eu sou, é difícil para mim dizer
que está para breve, que vai mudar, mas quero muito crer nisso – e acredita que
o desejo sempre que me lembro de ti.
*Só porque me apeteceu…*
Com amizade, K.
Agora que escreves mais do que uma entrada por dia, costumo ler todas as novas entradas, antes de me atrever a escrever comentários. Escrever comentários em cada uma delas torna-se complicado, com o sistema anti-spam. Por isso, deixo sempre para a última. Mas parei nesta entrada, ao ver o meu nome aqui.
ResponderEliminarFiquei mto contente com o que li. E ser feliz, às vezes, não significa rir à gargalhada. Por vezes, as mais luminosa das gargalhadas, esconde a maior dor.
Obrigado por tudo e pela tua amizade.
B.