sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Das Ironias

Como se costuma dizer – tudo na vida depende do ponto de vista.
Gostei de como certas pessoas levaram isso a letra e conseguiram retirar a base mesmo de uma acção e assim resolver determinado assunto.


Adopção - por definição do Dicionário de Língua Portuguesa

1 – Acto ou efeito de adoptar
2 – Criação de um vínculo jurídico semelhante ao que resulta da filiação natural, independentemente dos laços de sangue
3 – Aprovação
4 – Aceitação

Parece-me bastante subentendido que tudo nesse conceito fala de Amor, de Dar, de Lutar por, de Ter em Conta (as necessidade de outrem).
Mas pronto, talvez seja uma ideia parva, dessas generalizadas. Ou talvez seja até uma ideia só minha, proveniente de uma educação falhada – nunca se sabe.

Certo é – opiniões a parte – que não se anda por aí a adoptar crianças sem mais, nem menos e que os longos processos aos quais as pessoas se submetem para tal, implicam todas as coisas que referi acima.
Mas depois, chegam aqueles meninos (Helena Matos (no Diário Económico) e João Miranda - no blogue Blasfémias) e querem simplesmente meter de lado todas essas partes da adopção. Porque não se trata do “bem-estar” da criança e muito menos de “Amor” – trata-se de “direitos individuais”. E esses “direitos individuais”, sim – têm de ser preservados. E, ao que parece, “amor e bem-estar”, não são direitos dados como adquiridos – são opcionais, secundários e – quem sabe – talvez até desnecessários.
E assim, sim! Resolve-se toda a questão da co-adopção. Porque se não se trata de “amor”, nem de “bem-estar” – as crianças que fiquem onde estão e de preferência bastante sozinhas, de maneira a preservar “os seus direitos individuais”. Porque esses minha gente, esses sim, importam – principalmente para quem não tem mais nada.

E pensar que há pessoas que passam uma vida inteira a querer “amor” e “pais” – que desperdício de tempo, quando se pode ter “Direitos Individuais”!

E eu a pensar que até era um ser bastante único e individual, que tinha ideias e opiniões próprias… Agora penso nas pessoas homossexuais que conheço e nas influências que isso teve em mim – e penso que talvez deva de recorrer a alguém para me compensar por todos esses “Direitos Individuais” que me têm passado ao lado!

2 comentários:

  1. Olá, olá!
    Quanto às crónicas ou as blogs, se os leres online, peço-te um favorzinho: quando estiveres a ler alguma coisa e se assares isso para aqui, como é o caso, por favor utiliza aquele botãozinho de link, para partilhares as tuas leituras aqui. Os nomes das pessoas e / ou dos blogs podem ser colocados como o link em questão e quem ler isto pode acompanhar a tua linha de raciocínio.
    Quanto a estas temáticas, eu não sou o melhor defensor. Por norma nem me manifesto, porque, em certas ocasiões, as minhas opiniões diferem das tuas, das de muitos outros ou então, não tenho opinião, simplesmente.
    Um beijinho enorme, adoro-te! :)

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  2. Oh, eu já vi isso noutros blogs - até dá para escreveres o nome e adicionares o link e depois clica-se e é automático! ... Mas eu não sei fazer!
    Mas vou estudar isso 2ª feira e depois venho aqui meter!!!
    Obrigado pela dica. =)
    Eu às vezes venho só desabafar, nem espero opiniões!!hihih
    Beijinhoo Grandeee

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