Só que às 8h30 também não apeteceu acordar, ou melhor – não apeteceu fazer nada.
O Man bem queria – qualquer coisa como levar-me ao trabalho com a mesma vestimenta do dia anterior, só que com a camisa bem mais amarrotada e sem meias de vidro que essas rasgaram-se entretanto, também sem me pentear ou sequer lavar a cara. Vendo o lado positivo, ouvir um “Mas estás bem!” aquela hora enquanto se está a esfregar os olhos, como uma criança ensonada, cai bem.
Claro que não aconteceu – ele lá me levou a casa, onde troquei a possível correria pelo pijama fofinho, por um pequeno-almoço relaxado, por uma conversa com a avó e por mais umas horinhas de sono.
Já depois de almoço, aproveitei para arrumar umas coisas no quarto, para não dar o dia como totalmente perdido.
Era o que estava a fazer quando ele me ligou a oferecer um Pastel de Belém. Fomos lanchar em casa dele, junto com um café. Depois enroscamo-nos á conversa, às gargalhadas e no mimo.
Não foi muito tempo, porque ele tinha aulas para dar – mas foi o suficiente, porque quando se quer arranja-se nem que seja um bocadinho.
Sem comentários:
Enviar um comentário