Não sei muito bem quando é que aconteceu, sei que levei cerca de 2 semanas para me atrever a escrevê-lo já depois de o ter admitido a mim mesma – também devo de ter levado algum tempo a admiti-lo a mim mesma.
Mas estou a falar de Paixão, não de Amor.
Há uma diferença entre os dois que certas pessoas não realizam. É preciso muito mais do que meia dúzia de saídas e de momentos bons para cair no Amor – por norma, também são precisos momentos menos bons, que todas as relações os têm e tempo.
Nós continuamos pelos momentos bons, mas têm sido momentos de qualidade – onde se tem juntado mimo e atenção aos risos, às brincadeiras, às parvoíces e aos momentos escaldantes já habituais.
Fui-me apaixonando daquela maneira infantil em que nada parece ter razão de ser, em que tudo parece detalhe insignificante e, no entanto, toma medidas desproporcionadas. Em que coisas parvas, como vê-lo ficar mais tarde só para me dar boleia – faz o meu coração bater mais forte. Em que sms que nada dizem, mudam o meu dia. Em que telefonemas me surpreendem e me deixam sem palavras por alguns segundos.
Talvez me tenha apaixonado à medida que borboletas desnorteadas elegeram domicílio no meu estomago e decidiram manifestar-se sempre que passo demasiado perto dele ou que oiço a sua voz ou que o espero…
Apaixonei-me… mas é segredo!
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