Hoje foi daqueles dias – desliguei o despertador e virei-me para o outro lado – adormeci e a minha avó acordou-me as 07h45, já 45minutos depois da hora habitual (!), ainda assim preparei o pequeno-almoço, vesti o que me apareceu a frente e saí de casa de cara lavada – já há semanas que não me acontecia, saltos altos e maquilhagem têm parecido essenciais na vida ultimamente – e cheguei a horas ao autocarro e, por conseguinte, ao trabalho.
Acho que o meu cérebro decidiu começar a trabalhar hoje –
deve de ser por ser início de semana, ou por estar a procura de arrasar mais
uma segunda-feira que até poderia ser um dia como qualquer outro. Ou talvez
seja por ser mulher e já não complicar nada há demasiado tempo… Em minha defesa,
diria que foi por ter dormido com Ele no Sábado, em vez de ir para casa, como
tenho feito até agora.
Com 23 anos, sou uma pessoa com ideias muito definidas e
com uma mente muito aberta, acontece que também sou totalmente a favor de sexo
sem compromisso e de tudo o que não implique obrigações e cobranças. Por isso
quando me comecei a dar com Ele e quando as coisas aconteceram, de pouco me
preocupei. Quando nos cruzávamos no local de trabalho dele e Ele não mudou
minimamente de atitude comigo, também não pensei no assunto e quando vi que Ele
não era do género de conversar via mensagens, também não estranhei.
Nunca cobrei nada em troca do sexo, tirando prazer - e planeava continuar assim nos próximos tempos - deixei que fosse ele a fazer os convites para sair/para estarmos juntos – para que ele percebesse que eu não ia exigir nada.
E fui recebendo com agrado as mensagens diárias de beijinhos, as boleias, os convites dia sim, dia não para cinema, para sair, para café, para ver filmes – sem nunca me permitir fazer filmes. Fui ouvindo “que nos íamos dar bem” sempre depois do sexo, fui ouvindo os planos para amanhã, para outros filmes, para outros dias – sem nunca me fixar nessa ideia.
Nunca cobrei nada em troca do sexo, tirando prazer - e planeava continuar assim nos próximos tempos - deixei que fosse ele a fazer os convites para sair/para estarmos juntos – para que ele percebesse que eu não ia exigir nada.
E fui recebendo com agrado as mensagens diárias de beijinhos, as boleias, os convites dia sim, dia não para cinema, para sair, para café, para ver filmes – sem nunca me permitir fazer filmes. Fui ouvindo “que nos íamos dar bem” sempre depois do sexo, fui ouvindo os planos para amanhã, para outros filmes, para outros dias – sem nunca me fixar nessa ideia.
No sábado, na discoteca, também não me permiti exigir
muito – se o beijei foi porque ele o fez primeiro e em casa, se fiquei depois
do sexo foi porque ele assim o queria – nunca na minha vida andei tão obediente.
Mas dormir não faz parte da minha ideia de “não cobrança”, não durmo em qualquer sítio, nem com qualquer pessoa, na verdade, mesmo com ele – pouco dormi. Mas ficar, no meu ver, já tem implicações e – pela primeira vez – apercebi-me de que não sei se estou para assumir esses compromissos. Ele parece uma pessoa com quem eu posso querer vir a estar realmente, mas do parecer ao ser vai uma distância – e eu já me enganei nesse aspecto.
Por isso acordei a pensar – Se vale a pena? Se quero isto? Se deveria de perguntar como é? Se devo de continuar a não pensar? Se estarei a exagerar o assunto?
O pior mesmo, é que tanto pensamento vai arruinar o melhor sexo dos últimos tempos!
Mas dormir não faz parte da minha ideia de “não cobrança”, não durmo em qualquer sítio, nem com qualquer pessoa, na verdade, mesmo com ele – pouco dormi. Mas ficar, no meu ver, já tem implicações e – pela primeira vez – apercebi-me de que não sei se estou para assumir esses compromissos. Ele parece uma pessoa com quem eu posso querer vir a estar realmente, mas do parecer ao ser vai uma distância – e eu já me enganei nesse aspecto.
Por isso acordei a pensar – Se vale a pena? Se quero isto? Se deveria de perguntar como é? Se devo de continuar a não pensar? Se estarei a exagerar o assunto?
O pior mesmo, é que tanto pensamento vai arruinar o melhor sexo dos últimos tempos!
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