Tenho um amigo que está constantemente a reclamar de que nunca quero estar com ele.
Não é que não queira – apenas não arranjo tempo. Parece ridículo, eu sei, mas a verdade é que entre o trabalho, o ginásio, o Man e os outros amigos/planos –nunca consigo fazer um furo para ele.
Hoje, deparei-me com o seguinte texto, num blog que tem ocupado muito do meu tempo – sendo que decidi que merecia começar pelo 1º post e q o dito data de 2005.
Não lhe vou mandar a ele, porque não pretendo ofender ninguém, mas é exactamente por isto que não tenho tempo…
[…]
“Na nossa geração a facilidade de acesso a mais pessoas, mais amizades, sítios e momentos, no fundo, o acesso a mais escolhas, implica uma necessidade de estar constantemente a optar entre pessoas: estar com alguém, implica, muitas vezes, deixar de estar com outras pessoas (porque há mundos diferentes, horários trocados e posturas incompatíveis).Assim, sendo muito pragmático e muito pouco romântico, o que nos leva a optar por alguém é o seu custo de oportunidade.
No fundo, é porque, além do sentimento, essa pessoa dá-nos mais do que tudo o resto que poderíamos fazer, viver e sentir noutro local, com outras pessoas, naquele exacto momento.”
[…]
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