Sou uma pessoa cheia de certezas, por norma – cheia de
convicções vincadas que raramente são abaladas e que podem até ser irritantes –
excepto quando não sou.
Depois – naquela faceta muito feminina – sofro daquelas dúvidas existenciais todas,
com e sem nexo, nos dias das inseguranças.
Ontem estava num dia desses, insegura quanto ao que deveria de dizer ou fazer –
indecisa sobre o que seriam os sentimentos dele e sobre o que ele poderia
esperar de mim.
Começa a ser recorrente como situação, se formos a ver – envolve qualquer coisa
como atitudes óptimas, mas que não são acompanhadas das palavras que seriam de
esperar. E, se por um lado, gosto da sensação óptima que as atitudes provocam e
que são bem mais irrevogáveis do que quaisquer palavras, pelo outro, sinto
falta do terreno conhecido!
No entanto, bem ao estilo dele – lá me voltou a surpreender, muito antes de eu
me decidir realmente a dizer ou não alguma coisa.
E mais uma vez, acabei com um sorriso e de coração quente – cheia daquelas
certezas doces que as atitudes mais simples conseguem provocar.
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