Ia ser um dia curto, livre de grandes preocupações ou
grandes stresses – queria-se calmo e bem-humorado. Ia começar mais tarde,
porque tinha uma consulta antes de vir trabalhar – e ia acabar cedo, depois do
trabalho, enrolada no meu pijama polar e enfiada por baixo dos meus 3 edredons.
Começou tardíssimo, porque o Man acordou inclinado para os mimos e para os
abraços apertados – durante segundos pensei seriamente em perder o meu dia ali,
só que a vida já não se faz de dias assim, quando se trabalha.
Sorri de pequenas sortes, como uma justificação meio aldrabada nas horas,
chegar no timing perfeito para
apanhar o autocarro e ainda da fatia de bolo brigadeiro que me autorizei a
comer, só porque queria muito algo doce.
Tentei não prestar atenção à manhã de trabalho perdida, enquanto vagueava pelo
Facebook à espreita das novidades do dia.
E depois, o sentimento de nostalgia.
Surgiu com um post tão simples que se tornava melancólico – mas com um
significado que era tudo menos simples. E sei que nem me diz respeito a mim,
mas quando se gosta – nem que seja um pouco – identifica-se. Hoje é um dia melancólico
para ele, apesar de nada nele me ter dado a entender isso. E estão aqui todos
os meus sentimentos, à flor da pele – por ti – sem saber sequer se ele quer
isso da minha parte.
Vou mandar uma mensagem, logo no final do dia – porque sou toda dada a sentimentos,
por vezes até despropositados e inconvenientes – só para que saiba que eu,
estou por aqui.
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