sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A precisar de férias!

Acho que já ando necessitada há meses, já o devo ter referido por aqui e tudo – mas realmente estas semanas têm sido exaustivas e sinto-me mesmo em baixo de forma.
Ainda por cima o cansaço só me provoca desejo de doces e outros afins que não deveria de comer – tornando a minha vida ainda mais complicada e frustrante.
Ser sexta-feira nem me está a alegrar por aí além e só anseio por um fim-de-semana calmo e preguiçoso – mas antes disso ainda tenho de ir treinar hoje e amanhã de manhã!
Oh e estou carente de mimos também – para ser assim a cereja no topo do bolo! Espero vir até aqui com outra disposição, na segunda-feira!
Bom fim-de-semana!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Dúvidas e Certezas

Sou uma pessoa cheia de certezas, por norma – cheia de convicções vincadas que raramente são abaladas e que podem até ser irritantes – excepto quando não sou.
Depois – naquela faceta muito feminina – sofro daquelas dúvidas existenciais todas, com e sem nexo, nos dias das inseguranças.
Ontem estava num dia desses, insegura quanto ao que deveria de dizer ou fazer – indecisa sobre o que seriam os sentimentos dele e sobre o que ele poderia esperar de mim.
Começa a ser recorrente como situação, se formos a ver – envolve qualquer coisa como atitudes óptimas, mas que não são acompanhadas das palavras que seriam de esperar. E, se por um lado, gosto da sensação óptima que as atitudes provocam e que são bem mais irrevogáveis do que quaisquer palavras, pelo outro, sinto falta do terreno conhecido!
No entanto, bem ao estilo dele – lá me voltou a surpreender, muito antes de eu me decidir realmente a dizer ou não alguma coisa.
E mais uma vez, acabei com um sorriso e de coração quente – cheia daquelas certezas doces que as atitudes mais simples conseguem provocar.

E mudam as Pessoas…

- “Estás diferente, não sei se gosto disso.”
Ele deve de saber, namorou comigo e aturou-me durante mais de um ano. Passou pela minha fase de menina, há dois anos, quando eu estava destroçada e tentou acompanhar a minha fase de mulher, quando tudo o que eu queria era a minha própria pessoa – quando já não encaixávamos.
No final, já só via o pior de mim, o insuportável e insubordinado egoísmo – e não era ele que o provocava, era eu – e a minha súbita ânsia de espaço para ser só eu.
Terminámos, já desgastados – foi a primeira vez que fui uma pessoa “má” para uma pessoa “boa”.

Não fiquei solteira muito tempo depois disso, nunca foi coisa minha – mas os 2 meses em que estive sozinha, foram mais do que suficientes para fazer de mim uma pessoa melhor, mais feliz e mais crescida.
Quando ele me disse que estava diferente, não o neguei, expliquei até que mudei para melhor, que corrigi muito daquilo que fazia de mim meio insuportável – e ele acenou, meio dúbio.

No final, aquela conversa deixou um gostinho amargo de dúvidas na minha cabeça – afinal eu achava-me óptima, mesmo quando ainda estava com ele, achava que estava frequentemente certa e cheia de razão, gostava até daquele olhar meio arrogante que me permitia exibir de vez em quando e que não me lembrava de ter desaparecido. E realmente, se já não sou tanto assim, é porque deveria de ter perdido algo pelo caminho. Tive de pensar nisso durante uns dias e com calma, afinal ainda sou muito daquilo, cheia de amor-próprio e de certezas – acho é que assimilei outros princípios básicos. Interiorizei que se não temos nada de simpático para dizer, podemos até ficar calados. Aprendi que segurar a minha língua por poucas horas que seja, evita muito veneno – porque sabe Deus que eu era venenosa nas palavras. E que nem tudo tem de ser feito a minha maneira, mas que eu posso acrescentar algo discretamente – aprendi o discretamente. Pratiquei o Ser Feliz, porque realmente só depende de mim e não tanto do sol, da companhia ou do dia da semana.

Comecei a aplicar a simpatia e ele determinou que eu estava diferente – o que dirá isso sobre o que ele aturou?!
Obrigado J., pela paciência.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Mudam os Ventos...

Ia ser um dia curto, livre de grandes preocupações ou grandes stresses – queria-se calmo e bem-humorado. Ia começar mais tarde, porque tinha uma consulta antes de vir trabalhar – e ia acabar cedo, depois do trabalho, enrolada no meu pijama polar e enfiada por baixo dos meus 3 edredons.
Começou tardíssimo, porque o Man acordou inclinado para os mimos e para os abraços apertados – durante segundos pensei seriamente em perder o meu dia ali, só que a vida já não se faz de dias assim, quando se trabalha.
Sorri de pequenas sortes, como uma justificação meio aldrabada nas horas, chegar no timing perfeito para apanhar o autocarro e ainda da fatia de bolo brigadeiro que me autorizei a comer, só porque queria muito algo doce.
Tentei não prestar atenção à manhã de trabalho perdida, enquanto vagueava pelo Facebook à espreita das novidades do dia.
E depois, o sentimento de nostalgia.
Surgiu com um post tão simples que se tornava melancólico – mas com um significado que era tudo menos simples. E sei que nem me diz respeito a mim, mas quando se gosta – nem que seja um pouco – identifica-se. Hoje é um dia melancólico para ele, apesar de nada nele me ter dado a entender isso. E estão aqui todos os meus sentimentos, à flor da pele – por ti – sem saber sequer se ele quer isso da minha parte.
Vou mandar uma mensagem, logo no final do dia – porque sou toda dada a sentimentos, por vezes até despropositados e inconvenientes – só para que saiba que eu, estou por aqui.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Dos relatos de fim-de-semana!

Porque já acabou mais um fim-de-semana e nem sei como, visto que ainda ontem sabia a sexta-feira de tão exausta que estava. Mas hoje o despertador acordou-me para a realidade de mais uma semana – e aqui estamos nós!
Sexta-feira passou-se sem grande entusiasmo, estava cansada e ansiosa para chegar ao final do dia e da semana. O treino também não correu bem, apesar da aula de BPump muito energética, tive de faltar à minha aula de Fight Training por estar com dores devido à unha que parti na quinta-feira (uma coisa muito feia de se ver, mesmo a meio do dedo e que até deitou sangue) – fui para casa meio desanimada e nem me lembro de adormecer.
Sábado revelou-se um dia de stress inesperado. Acordei com desejo da lasanha que andava a prometer a mim mesma à meses e que nunca arranjava tempo de cozinhar. Como ia mesmo faltar à minha aula de BPump, decidi que era uma óptima maneira de iniciar o dia e lá fui às compras e meti mãos à obra.Algures a meio do processo, lembrei-me de convidar o Man – nunca tinha tido oportunidade de mostrar os meus dotes culinários e esta era uma ocasião bastante segura. Apesar de ter aproveitado o momento para se meter comigo, ele acabou por aceitar o convite, transformando o meu almocinho guloso num evento com salada, sobremesa, uma arrumação extra-acelerada ao meu quarto e à casa de banho e, claro, numa situação de ansiedade – não pelo almoço, mas pelo facto de ele ir conhecer a minha avó. Pudim Flan no frigorífico, lasanha no forno, mesa posta e casinha apresentável – já a minha aula de BCombat tinha acabado também. Ele chegou, meio fora de horas, comeu, elogiou, conversou, gozou com o meu peluche, conquistou e foi-se embora enquanto eu sustinha a minha respiração –finalmente, respirei, satisfeita e orgulhosa por ter corrido tudo lindamente.
Se a minha lasanha e o meu pudim foram merecedores de elogios (pela parte de todos os que provaram), as minhas qualidades de anfitriã deixaram um bocado a desejar – acho que não estava no espirito para me lembrar de mostrar a casa – o que vale é que a avó cobriu essa parte.
A tarde foi de preguiçar no sofá, a ver filmes com a irmã e depois a meter a conversa em dia com a mãe.
A noite acabou diferente, comigo a assistir enquanto o Man jogou PS3 durante 2horas – because boys will be boys, como se pode comprovar. Depois, foi adormecer nos braços dele, porque foi um dia de cansaço, desculpou-se ele – mas dei por mim a achar que dias de cansaço sabem muito bem também!
Domingo acordei cedo – novamente – ao gosto daqueles “bons dias” maravilhosos que só partilho com ele, mas que nos atrasam para a vida. Foi uma correria para conseguir chegar a horas combinadas com a prima, para mais um dia inteiro a dançar.
Ontem houve Fitness Combat, Zumba, Girly, duche quentinho e almoço saboroso, Kizomba, Bachata e Urban Striptease. Depois houve um banho de chuva, enquanto seguíamos para a estação e houve “perder um comboio” enquanto gozávamos, maldosas, com um casal que se divertia na casa de banho onde fomos secar o cabelo o melhor possível.
Já em casa, foi preciso arrumar a tralha toda do dia e ainda me deu para preparar o almoço para hoje, com um gostinho a restaurante mexicano – que se revelou super saboroso – só me deitei depois, tão exausta que precisava de um fim-de-semana para me recompor, mas compensa.

E hoje foi dia de querer ficar na cama, dia de querer vir trabalhar de pijama–dia de trabalhar muito pouco ou nada e logo, ainda falta o treino!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Racionalizar

Tenho um amigo que está constantemente a reclamar de que nunca quero estar com ele.
Não é que não queira – apenas não arranjo tempo. Parece ridículo, eu sei, mas a verdade é que entre o trabalho, o ginásio, o Man e os outros amigos/planos –nunca consigo fazer um furo para ele.
Hoje, deparei-me com o seguinte texto, num
blog que tem ocupado muito do meu tempo – sendo que decidi que merecia começar pelo 1º post e q o dito data de 2005.
Não lhe vou mandar a ele, porque não pretendo ofender ninguém, mas é exactamente por isto que não tenho tempo…

[…]

“Na nossa geração a facilidade de acesso a mais pessoas, mais amizades, sítios e momentos, no fundo, o acesso a mais escolhas, implica uma necessidade de estar constantemente a optar entre pessoas: estar com alguém, implica, muitas vezes, deixar de estar com outras pessoas (porque há mundos diferentes, horários trocados e posturas incompatíveis).Assim, sendo muito pragmático e muito pouco romântico, o que nos leva a optar por alguém é o seu custo de oportunidade.
No fundo, é porque, além do sentimento, essa pessoa dá-nos mais do que tudo o resto que poderíamos fazer, viver e sentir noutro local, com outras pessoas, naquele exacto momento.

[…]

Pequenos Grandes Gestos

Por vezes, as pessoas têm atitudes para connosco que parecem pequeninas e que até nos passam ao lado.
Só mais tarde conseguimos perceber que aquele – pequeno – gesto, mudou tudo e que no fundo representa MUITO.
Por vezes, outras vezes é logo tão óbvio que aquece o coração! Quem me dera que pudessemos enxergar logo tudo!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Alegrias!

Eu já sabia, porque estou mais ou menos dentro das leis e porque sou atenta – mas ouvir o patrão dizer que sim, estou efectiva e que irei continuar a fazer unhas de gel à conta da empresa por muitos anos – alegrou-me o dia!
Nos tempos que correm, não é que seja uma segurança muito grande contra o despedimento – mas saber que o meu emprego está seguro por mais uns tempos já é MUITO!

PS: Falta só o aumentozinho, Boss!
Não? Pronto, não…

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Acabar a semana – foi assim!

Sexta-feira – a Deselegante.

Foi dia de treino intensivo – estava com a disposição certa para a minha aula de Fight e adorei!
Também foi dia de jantar em casa dele, um jantar a quatro, sem romantismos, mas cheio de boa companhia, de boa conversa, de boa disposição, de convívio daquele que dá vontade de prolongar. E também de muito vinho – demasiado vinho.
Foi dia de acabar a noite sentada na casa de banho – envergonhada como nunca.
E foi dia de ganhar uma alcunha nova – The Walking Dead ou Zombie – que óptimo…

Sábado – o Prolongado.

Acordei com ele e com a hipótese de ficar a dormir ou de ir para o treino.
Optei por meio treino – o que desaconselho depois de uma noite como a minha.
Seguiu-se um duche que soube pela vida e um almocinho saudável.
Depois disso, uma tarde de conversa com a C.
Fui para casa arrumar o quarto – que já metia medo. Jantei e fui-me deitar cedo.
Acordei com uma mensagem dele – convite para ver um filme.
Saí da cama, vesti-me, arranjei-me novamente e fui.
O filme começou tarde e acabou tardíssimo e foi seguido de momentos de muito riso com o Man, que só dizia que tanta boa disposição se devia ao álcool do dia anterior. Chateei-o muito, seduziu-o muito, mimei-o muito e, finalmente, lá me calei para o deixar adormecer.

Domingo – o Preguiçoso.

Acordei, fui a casa de banho e aninhei-me novamente nos braços dele, cansada.
Ele acordou-me de seguida, em sobressalto – já atrasado.
Vesti-me o mais depressa possível, sem vontade e esperei por ele.
Levou-me para casa, já com a boa disposição do costume. Quando cheguei, deitei-me na minha cama, ainda cheia de sono.
Só acordei quando o despertador tocou – a tempo de me vestir e de almoçar, para depois ir ao cinema com a S.
O filme foi muito divertido e a tarde passou num instante, cheia de desilusões “amorosas” relacionadas com sapatos e de poupança por não haver vestidos que me chamassem a atenção.
Para acabar bem um fim-de-semana já comprido, seguiu-se um café com mais 2amigos.
E depois caminha!

Dos Pequenos Gestos

Era para ser uma sexta-feira como outra qualquer, para ser um dia normal, que não envolve-se corações, nem nada em tons demasiado cor-de-rosa ou vermelho.
Não que eu seja contra o 14 de Fevereiro, que não sou – até acho graça e gosto de receber flores nesse dia – mas não achei que se identificasse connosco, por isso ia-me passar ao lado.
Mas fui convidada para jantar, em casa dele, com a companhia do costume e fui.
Não me ofereceu flores, nem chocolates, mas deu-se ao trabalho de me trazer uma mini lembrança – deixando-me sem palavras.
Não foi uma prenda de dia de S. Valentim, foi um gesto pequenino que me deixou cheia de todas as certezas que eu não tinha sobre a nossa relação e de coração feliz.
Surpreende-me que alguém que tão pouco me conhece, consiga surpreender-me tanto e sempre de uma maneira que me deixa meio sorridente e satisfeita...

Agradecida, do coração!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O meu "Cliché" para o Dia de Hoje!

“Amo-te!
Não só pelo que és, mas pelo que sou quando estou contigo!”


Gosto desta frase, gosto muito, sempre gostei, soa bem, soa bonito – aos meus ouvidos, pelo menos.
Mas nunca tinha feito grande sentido para mim, até há bem pouco tempo.
Porque sou muito EU, muito EU em tudo e em todas as ocasiões, com as minhas ideias e opiniões muito vincadas – sempre fui.
Com ele, continuo a ser muito EU – com as minhas respostas tortas, ideias firmes ou opiniões divergentes – só que sou EU com um sorriso maior, uma boa-disposição mais presente (mesmo quando parece que não apetece) e com um riso mais frequente.

Não te amo, mas gosto de ti e gosto do efeito que tens em mim!

Happy Valentine’s Day, everyone!


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Tenho que fazer!

Sim, continuo a ter que fazer.
Há meses que não me lembro de duas semanas como estas que tenho passado. O trabalho já não está atrasadíssimo e eu já não tenho desejos de desaparecer do mapa – mas continuo a ter que fazer, continua a não estar tudo certinho como eu gosto, dentro dos prazos que eu me estipulo e que gosto de cumprir, nos termos dessa organização que me permite horas sem ter que fazer ou sem ter necessidade efectiva de efectivamente fazer.
Mas tem sido assim e o que tem de ser tem muita força – sempre me disseram – é um facto.

Mas tem dias em que a vontade não ajuda, em que a alma não está presente ao sacrifício, em que o corpo parece não querer colaborar – ontem e hoje, os meus dias têm sido assim. Já não sei se é cansaço ou algo diferente, sei que me tenho perdido novamente em horas infinitas de leitura, grata pela solidão e pelo silêncio da actividade, em dias em que não me sinto em sintonia com os outros, nem com o mundo.

Por agora - e à falta de melhor - vou-me sintonizar aqui com a rádio.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

E hoje...

Tenho de trabalhar – tenho porque ontem não terminei o que tinha para fazer, conforme previsão!
Mas está difícil – porque apesar da chuva toda lá fora, sinto que o dia está lindo demais para estar aqui fechada a dar no duro.
Gosto sempre de pensar que ainda não foi desta que enlouqueci – mas sabe-se lá – de momento acho que estou só muito apaixonada.
Não tenho grande coisa a dizer sobre o dia de ontem, só que foi um dia cheio de boa disposição – apesar de ser segunda-feira – e que foi dia de treinar a sério, gostei muito!
Mas não conta grande coisa porque hoje de manhã já arruinei a dieta de uma semana – que sinto que tem feito milagres – mas foi pela boa causa, para estar com ele mais um bocadinho, que se prolongou num bocadão, já bem depois do pequeno-almoço extra calórico.
Ontem foi dia de jantar, com ele e com a outra dupla lá de casa – acho que há tempos que não convivíamos tanto, foi divertido. Foram precisos 24 anos para me estragar e começar a beber vinho – que treta!
Hoje de manhã foi dia de ser mimada, primeiro em casa, depois com boleia para o trabalho, depois com o tal pequeno-almoço da desgraça e, no final, a porta do trabalho - com muitos carinhos e muito riso.
E agora, sim, siga para mais um dia!

Que nunca nos falte vontade de rir – juntos!
Tu tens-me feito sorrir, ultimamente!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Hora de Almoço!

Estou na minha hora de almoço, no entanto deveria de estar a trabalhar. Deveria porque o trabalho que pretendo fazer é tanto, que nunca irá estar terminado à hora de sair – e também não quero ficar depois da hora por causa do ginásio.
Mas apeteceu-me ler os blogs do costume e também postar nem que fosse uma pequena entrada aqui no meu – por isso aqui estou.
Tive um fim-de-semana bom, no geral. Arranjei tempo para fazer tudo o que queria e para descansar – o que me faz sempre sentir realizada – e acordei para uma segunda-feira bem mais sorridente do que o habitual.
Sexta-feira foi um dia de trabalho aborrecido, cheio de situações chatas por resolver. Saí às 18h00 com uma dor de cabeça fenomenal que se tinha mantido o dia todo, mas cheia de entusiasmo para o treino, que era a dobrar (visto que na quarta-feira não consegui cumprir o horário por me sentir mal a meio da primeira aula).

A aulinha de Fight deixou-me logo de melhor humor, mas acabou comigo fisicamente. Tomei um banho rápido e vesti-me para seguir para casa. Ainda dei pelo Man à conversa com a L., mas nem tive forças para me preocupar em incomodar. Em casa, bebi um leite quente e deitei-me – já dormia quando ele me ligou as 23h00, a perguntar se eu queria estar com ele. Disse que sim, apesar de me sentir exausta. Foi uma noite só de miminho e de conversa boa, que me deixou feliz.
Sábado de manhã, foi acordar com ele e compensar pelo que tínhamos adiado na noite anterior. Só tenho a dizer que se todos os “bons dias” fossem assim, havia muito menos gente mal-disposta no
mundo. Seguimos para o treino, ao qual já cheguei atrasadíssima, mas onde ele me brindou com um sorriso e brincadeiras – seguiu-se muita conversa com a Kitty e depois um almocinho bom em casa. De tarde fui dançar novamente com a prima, para uma aula de Kizomba e de Salsa divertidíssimas e acabámos por ser convidadas para ir jantar em casa do pai dela - foi um dia cheio.

Domingo dormi até à hora de almoço, acordei para arrumar tudo o que tinha para arrumar no quarto e preparei o saco do gym para hoje – depois fiquei a tarde toda no sofá a ouvir a tempestade lá fora. Deitei-me cedo e hoje de manhã estava fresquinha – a uma segunda-feira!!!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ontem

Ontem engoli a mágoa e mandei-lhe uma mensagem – o mais bem-disposta possível e com um convite.
Fi-lo porque cheguei à conclusão de que ele, provavelmente, nem estava ciente da minha mágoa e que apenas devia de me achar chateada com a situação de 2ª feira. Não queria deixar as coisas arrastarem-se e criar mais ressentimento ainda, a juntar ao facto de nunca saber muito bem até que ponto tenho “o direito” de me chatear com determinadas coisas e também o facto de até concordar com o raciocínio dele – nos dias em que não estou demasiado sentimental para isso. Também há que reconhecer que, por norma, os convites partem sempre dele e foi bom aproveitar a oportunidade de inverter a situação.
Mas toda a boa vontade de que eu disponho não foi suficiente para ignorar meia hora de atraso e aparecer sorridente – portanto, entrar naquele carro foi um castigo – a minha pouca boa-disposição tinha evaporado com o tempo de espera e tentar remendar as coisas com má cara era tarefa impossível. Mas fui, munida de todo o fairplay que consegui reunir – e ele também - tentou fazer conversa, sem entrar nas brincadeiras mais físicas e mais ariscas do costume e deu-me tempo para relaxar – apesar de não o ter feito.
Quando nos sentámos no sofá, para ver a nossa série, já estávamos juntos à mais de 1hora e poucas brincadeiras tínhamos trocado, ainda menos palavras simpáticas ou atitudes queridas – em praticamente 4meses, foi a primeira vez que me senti distante dele e nem queria estar perto, por minutos pensei mesmo que seria a última vez que ele me iria levar a casa. Até que, sem pré-aviso, deitou-se encostado a mim e, passados poucos minutos, dei por mim a relaxar – podia não estar tudo bem, mas esta companhia eu já reconhecia. Deixamo-nos ficar nos mimos ao ponto de ver o mesmo episódio duas vezes seguidas – não resolvemos nada e no entanto estava tudo resolvido. Eram 3h da manhã quando ele começou a falar em levar-me a casa, já 5h quando efectivamente cheguei à cama – e pelo meio falou-se em saudades, em beijos que eu tinha de dar, só porque sim, em encontros futuros e até houve ciúmes da parte dele.


Ontem, adormeci a sorrir!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Feelings

Da diferença – entre estar chateada e estar magoada.
A primeira passa-me num instante, com um simples sorriso, palavra mais doce ou até uma brincadeira tola.

A mágoa não passou... Nem com um gesto querido - e movido pelo orgulho estupido e meio ciumento - que me teria derretido noutro dia qualquer.

Balde de Água Fria

Ontem, já depois do duche gelado no gym – no sentido literal – ainda levei com um balde de água fria – no sentido metafórico.
Caiu-me assim mesmo em cima, com todas as letras numa sms, já depois de não sei quanto tempo de espera – que só prova que a estupidez tem um preço. Paguei com a mesma moeda - gelada como só eu sei ser, mas doeu cá dentro a sério.

Só tenho a dizer que foi tão bom, que até me constipei.